terça-feira, 19 de maio de 2009

Quero

Quero ser um elefante branco

Quero ter o amor mais raro de todos os mundos

Quero cantar o canto mais belo e ressoar no ouvido das almas

Quero ser profeta e anunciar boas novas

Quero nunca mais de tristeza chorar

Quero repousar entre as nuvens, deitado numa rede celestial

Quero novamente brincar, poder sem remorsos sorrir

Quero voltar para o ventre de minha mãe e não sentir mais frio

Quero beber água da fonte do mais puro manancial

Quero ser livre para pintar o céu da cor que quiser e o arco-íris de amarelo

E quero, mais do que tudo, mergulhar no oceano do meu próprio coração

E nunca mais voltar...

13 comentários:

  1. Obs.: Os termos "amarelo" e "coração", originalmente, não ficam distintos num único verso, mas, fazem parte de seus respectivos versos anteriores.

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  2. (...)Ah! Bruta flor do querer(...)

    Quereres, necessidades que brotam do olhar e invadem a alma...
    Muito bonito...

    Pulando de blog em blog cheguei aqui. Poesia nunca é demais!
    Acho que posso linká-los pra dividir isso tudo com mais gente, né?

    Abraços,
    Moni

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  3. Olá, Moni! Obrigado pela visita e pelo apoio. Sempre é bom encontrarmos novos parceiros amantes da poesia. Pode linkar sim. Vamos fazer nossos poemas se propagarem.
    Grande abraço!

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  4. quero-quero pássaro que afugenta os intrusos fingindo que foi ferido.
    quero o que desejo?
    nunca mais voltar?
    Gostei do quero

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  5. Quero sempre está aqui!

    Esse teu quero é notável,
    Quero, quero passarinho!!!!

    Parabéns!
    Muito bom...

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  6. Obrigado pelo comentário e apoio, Mauro! És poeta também? Venha para o Estúdio.

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  7. Que é isso, Zé? Assim, fico encabulado. Justo você, um dos grandes escritores de nosso time, falando isso... Estamos no caminho, Zé, e, um dia, lá chegaremos. Abraço! Valeu pela força!

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  8. um oceano de quereres move os corações humanos... navegar nele é ofício para poucos... quem sabe apenas para poetas e loucos...

    a última imagem foi minha preferida, carl... em geral gosto desses poemas onde o eu-lírico é o próprio autor, de cara limpa, sem muitas metáforas... essa é uma boa questão para os teóricos da literatura, mas como leitora, pura e simplesmente, gosto!

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  9. Quero senso de humor para comentar poesia.

    Hoje não vai rolar, não.

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  10. Não achas que estas querendo de mais não, Carl?
    E quem não quer, não é mesmo? (risos)
    Gostei principalmente dos 2 versos finais.
    Aprofundam os devaneios de desejos em algo mais...
    De resto, acho que daria uma boa música.
    Beijus

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  11. (Carl, se você leu meu comentário antes de ser apagado, desconsidere. Meu mau-humor pode ser contagioso...)

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  12. Rs... não li, mas fiquei curioso... gostaria de ler. Você tem ele por aí ainda? Às vezes o mau humor pode revelar verdades importantes...

    Com bom ou mau humor, não deixe de falar o que pensa do poema.

    Abraço!

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